Bis(marck) do Dragão

Devido a problemas no blogger tive de ser eu a postar o texto de Bismarck...espero que gostem...aproveito ainda para promover a discussão acerca do meu artigo que se encontra imediatamente abaixo...leiam e comentem...não imaginam o gozo que dá ver um comentário ao que escrevemos...

Caros leitores, lamento a minha ausência por tanto tempo, mas por motivos poucos profissionais tenho estado completamente à parte deste projecto.

Pois bem, há tanto para analisar que nem sei por onde começar...

Após um início de época com alguma sorte, eis que o FCP surge na liderança do campeonato ,injustamente, dizem uns que ainda pensam que são os melhores, e por pouco tempo, dizem outros.

Como bom portista e ferrenho adepto, sinto que todos os nomes que chamei ao “Manuel Ferreira” (como surge na Champions League) ainda continuam válidos apesar do excelente momento de forma ( da equipa ou de 2 ou 3 jogadores?! ). Um treinador necessita de controlar a equipa, sabendo motivá-la, criticá-la e, por vezes, ignorá-la e eu continuo sem saber o que este faz. Jesualdo parece ser um treinador tacticamente inteligente e com grande experiência nos treinos, no entanto, quase nunca consegue “ler” bem o jogo e efectuar as substituições que a nós adeptos nos parecem mais acertadas e óbvias.

Não é fácil criticar um treinador que está em primeiro lugar na liga, com 7 vitórias em 7 jogos, 1 golo sofrido e 12 golos marcados mas... (e há sempre um “mas”) o futebol não é atraente e as exibições não convencem. Sei que agora surgem aqueles que dizem “o porto do Mourinho também não tinha um futebol que encantava ao comum adepto”, pois não, mas era sólido, não tremia, e este Porto não treme mas abana de uma forma que me deixa particularmente nervoso.

Esta situação leva-nos a outra questão: os jogadores. Quaresma não está a atravessar um dos seus melhores momentos e, por muito arriscado que seja tirá-lo do onze, só necessita resultar bem uma vez para ver, por exemplo, Lisandro e Postiga no ataque, num 4-4-2 que tantos bons resultados tinha no Braga e que o treinador tanto adora. É necessário arriscar um sistema mais consistente no meio campo. Lucho é fantástico, mas por vezes não é suficiente.

O último jogo para a Liga dos Campeões frente ao Besiktas deixou-me nervoso agarrado à almofada do sofá e a dar murros na mesa e, vou-vos ser sincero, deixei de ver o jogo quando faltavam cerca de 10 minutos para o final pois já me tinha conformado com o empate e só rezava para não perder. Tivemos sorte!

Em relação ao jogo com o Fátima... prefiro não o comentar e deixar Nossa Senhora “dar-lhes uma mãozinha” contra o Sporting como deu contra o FCP. Deste modo, evito também criticar, para já, os “reforços” desta época.

Saudações do Dragão,

PS: Jesualdo...