20 de julho de 2007

Jogando à bola

Fair-play ou a ética desportiva

Todos os anos ouvimos ou lemos que os dirigentes pedem que, durante o campeonato, os jogadores assumam uma postura de fair-play. Mas o que é o fair-play?! Será que o fair-play é algo assim tão abstracto?!
Todos os que falam de fair-play deveriam ser os primeiros a dar o exemplo; ou seja: os dirigentes falam de fair-play, mas são os primeiros a não aceitar uma derrota da equipa se esta se deveu a erros alheios à equipa; os treinadores são os seuintes nesta cadeia, pois nunca sabem dar valor ao seu adversário, pois preferem descarregar o insucesso nos árbitros; os jogadores que não assumem que quando cometem um erro que sabem que pode mudar o rumo de um jogo, não o assumem publicamente e continuam a defender a sua verdade, mesmo quando se demonstra que errou.
A ética é algo que deve estar sempre presente, pois ao estarmos a enganar alguém (árbitro), podemos estar a prejudicar um colega de profissão (adversário).
No futebol, assistimos a muitas destas situações, onde cada jogador (e falo também por mim), tenta ludibriar o árbitro para assim atingirem os seus objectivos; isto está errado. Devemos tentar atingir os nossos objectivos através do suor, do trabalho em equipa e principalmente, através da verdade.
O sabor de uma vitória alcançada sem ética não tem o mesmo sabor de uma vitória alcançada com trabalho, suor e muita dedicação.
Até para a semana.
Kaká

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